A verdade das palavras
As palavras não substituem os atos de alguém. Uma pessoa não pode e não deve ser julgada apenas pelo que ela fala, mas sim, pelo que ela faz. As palavras devem ser avaliadas em conjunto com as atitudes do falante.
No livro de Provérbios (14:23) consta que “Todo trabalho árduo traz proveito, mas só falar leva à pobreza”. Ou seja, em toda ação “há proveito”. Entretanto, as palavras, quando ditas apenas por serem ditas, levam à penúria, isto é, levam o falante – e muitas vezes, o ouvinte – a um estado lastimável, sobretudo espiritual.
No livro de Provérbios (14:23) consta que “Todo trabalho árduo traz proveito, mas só falar leva à pobreza”. Ou seja, em toda ação “há proveito”. Entretanto, as palavras, quando ditas apenas por serem ditas, levam à penúria, isto é, levam o falante – e muitas vezes, o ouvinte – a um estado lastimável, sobretudo espiritual.
Isto nos leva a tirar duas conclusões: em primeiro lugar as palavras não podem alterar os fatos. Não se pode argumentar contra ações que não permitem contra-argumentos. O mesmo livro de Provérbios (24:12) afirma: “Se disseres: não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o soubera aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?”. Ou seja, por mais que determinadas pessoas profiram palavras bonitas, elas, na realidade, encobrem atitudes feias e reprováveis e essas atitudes é que irão prevalecer em detrimento das palavras proferidas. Não são as palavras, unicamente, que irão determinar o futuro de uma pessoa, mas as atitudes dessa pessoa.
Em segundo lugar, as palavras não são suficientes para proporcionarem uma resposta convincente. Provérbios (29:19) ensina que “O servo não se emendará com palavras, porque, ainda que entenda, não obedecerá”. Muitas vezes as pessoas querem convencer, umas às outras, com as palavras. Porém o texto transcrito mostra que em muitos momentos elas – as palavras – não são suficientes para o convencimento. É necessário algo mais! É necessário que as palavras estejam corroboradas pela vida do falante.
Note-se que o primeiro texto diz que “só palavras”, levam a pessoa a um estado lastimável. Não são as palavras, simplesmente, que provocam esse estado, mas as “meras palavras”. É bom que se diga que o termo “meras”, aqui, não está significando simplicidade de palavras ou pobreza de vocabulário, mas, palavras que são empobrecidas pela vida do falante.
Portanto, a verdade das palavras não se resume em palavras da verdade, mas em palavras que traduzem uma vida fundada na verdade.
Que tipo de verdade estamos vivendo? Uma verdade que ratifica as palavras da verdade ou uma verdade que faz com que as palavras da verdade mostrem que a nossa verdade é uma mentira?
Seja Abençoado(a)
Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito
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