terça-feira, 26 de outubro de 2010

Assim são as pessoas...

Assim são as pessoas...
Jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que têm perto delas.
Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são.
Muito perto de si está sua felicidade.
Cada pedrinha deve ser observada...
Pode ser um diamante valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso, valioso e insubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.
Você como anda jogando suas pedrinhas?
(que podem ser namorados, amigos, trabalho e até mesmos seus sonhos).
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
Gustavo Rocha Gomes

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

“sonho”.

Porque há dias em que nada parece bater certo… em que o céu, que devia ser azul, está cinzento. Onde parece que tudo à nossa volta parece desejar que não aguentemos e porque a realidade não é, nem tão bonita, nem tão simples de viver, como nos querem (ou nós mesmos queremos) fazer acreditar, pelo simples facto de nos mostrar a verdade nua e crua… criaram-se os mitos, as lendas, as fantasias, as histórias encantadas, a magia…e com tudo isto gerou-se o “sonho”.

O sonho, permite-nos continuar. Faz com que nos levantemos depois da mais dolorosa queda. O sonho dá-nos alento, enche-nos de coragem, ânimo e paixão…permite-nos fazer e alcançar coisas que jamais pensámos ser possível. Não nos deixa desistir, é o sonho que nos pega na mão e nos monta no vento. O sonho, mais do que tudo é a nossa esperança.
No entanto, não nos mostra toda a verdade, não nos dá conhecimento… não nos pode cegar, devemos apenas encará-lo como uma utopia, que todos os dias nos esforçamos por criar (e que não podemos esperar que seja a réplica do nosso sonho), mas jamais deve interferir continuamente na nossa vida.

Nenhum sonho é impossível, talvez improvável, mas não impossível… pois no mundo dos sonhos nada o é. Na dimensão de um sonho, nós somos o que queremos, no fundo, ele e o dom de sonhar é o símbolo da nossa liberdade.

Somos tão livres, que nos damos ao luxo de quebrar as fronteiras do real. Somos tão livres, que a próprias morte se torna vencível… e qual é, se é que existe, outra liberdade que nos permite isso, o desprendimento do fim, o desprendimento da mortalidade?

O fato é que nem o mais sábio dos sábios, ou a pessoa mais mundana das mundanas abdica dessa palavra “sonho”, pois no fundo, é aí que damos asas à nossa imaginação, é aí que nos criamos a nós próprios, porque pensando bem, nós somos o nosso próprio sonho.
Para mim, é o sonho que nos mantém vivos, mesmo quando tudo à nossa volta sufoca. O sonho está para além da mortalidade … é intemporal.

E enquanto o Homem sonhar...tudo será possível!