quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Somos donos de nossos atos, mas não donos de nossos sentimentos; Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos; Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos… Atos são pássaros engailoados, sentimentos são passaros em vôo.  
Mário Quintana 





''Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás(...) ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. "

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amorseja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
Vinícius de Moraes
Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.




Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

this is it!

"O último capítulo da história de um astro"
Com as palavras que dão título a este artigo, uma das emissoras de televisão brasileiras resumiu a morte de Michael Jackson – o astro pop que, nos anos oitenta, conquistou uma multidão de fãs com hits como Billie Jean e Thriller. Eu gostava de Michael e, como quase todas as pessoas, fiquei surpreso e triste com a sua morte. Talentoso, com performance excelente nos palcos, ele ocupou, por anos, as manchetes jornalísticas e, para tristeza de todos, não apenas por seus dons artísticos, mas também, e muito mais, por causa dos inúmeros escândalos em que se envolveu. Infelizmente, ainda jovem, ele se foi. E com sua morte, seus fãs perceberam uma dura realidade, que, ao que tudo indica, não quiseram perceber enquanto ele estava vivo: Michael Jackson era homem, como qualquer outro e carregava a semente pecaminosa, ínsita a toda ser humano. Com sua morte, abriu-se espaço para a reflexão. Creio que, por isso, o sábio Salomão tenha registrado que “é melhor ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois ali se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração” (Eclesiastes 7:2). Oriundo de um lar no qual a paz não reinava, Michael, com seus propalados desvios de conduta, refletiu os traumas de uma infância difícil, na qual não desfrutava do carinho paterno e não era livre para ser feliz. Apesar de ter conquistado fama e fortuna, não encontrou a felicidade que buscava e não teve competência para gerenciar as coisas boas que a vida lhe deu (pois as coisas ruins eram mais fortes que aquelas), tanto que por ocasião de sua morte estava “atolado” em dívidas . Por que teve que ser assim? Por que alguém tão querido e que proporcionou momentos de felicidade para muitos, teve que viver infeliz? Como dito, Michael Jacson – apesar de “endeusado” por muitos – era homem como todos os outros e, como tal, necessitava de Deus na sua vida. A felicidade que ele buscava não seria encontrada jamais na fama ou na fortuna. Outro ponto que chama a atenção e deve servir, também, de reflexão, sobretudo para os pais é o fato de ele não ter tido a infância que necessitava ter. Uma infância na qual o pai fosse carinhoso, presente e procurasse entender o filho. Michael não teve nada disso e, talvez por isso, vivia em busca da infância perdida. Os pais devem refletir sobre isso porque a comunhão de um homem com Deus começa quando este ainda é criança e vê, na figura paterna, um representante do Senhor no lar. Se o pai falha nesse aspecto, dificulta a comunhão entre o seu filho e Deus. O último capítulo da história de Michael Jacson foi trágico como foram quase todos os outros: pai repressor, escândalos, dívidas etc.. Entretanto, pode ser benéfico para muitos, sobretudo para a sua legião de fãs. Pode ser educativo e levar muitos à reflexão. Sua vida poderia ser diferente se Deus fosse o Senhor dela. A felicidade era possível – e é possível para todos os que a busquem em Deus. 

Como Michael Jackson, há muitos anônimos que têm as mesmas carências que ele tinha. Felizmente para estes ainda há esperança, pois estão vivos. Oro para que eles tenham a vida do pop star como lição e, como disse o sábio Salomão, apliquem os exemplos nos seus corações. Que com a morte dele seus fãs tenham entendido que a verdadeira felicidade é encontrada no Deus da vida – que quer fazê-los felizes.
Seja Abençoado(a)
Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

E se o "11 de setembro" acontecer outra vez?

 E se o "11 de setembro" acontecer outra vez?

Mais uma vez o mundo relembrou os atentados terroristas ocorridos no dia 11 de Setembro do ano de 2001, nos Estados Unidos da América. Milhares de pessoas perderam suas vidas e outros milhões tiveram as suas afetadas com as conseqüências daqueles atentados.
O mundo jamais será o mesmo depois daquele dia fatídico. Não há mais segurança. Qualquer pessoa é um terrorista em potencial, sobretudo, para os americanos. Uma das sobreviventes dos atentados ocorridos em 11 de Setembro disse, em entrevista recente, que a única certeza que os americanos têm é que “vai acontecer outra vez!”. Segundo ela, não se sabe quando nem onde, mas, com certeza, “aquilo vai acontecer de novo!”.
Aquela senhora disse o que está garantido nas Escrituras Sagradas. Não apenas atentados terroristas como os do dia 11 de Setembro de 2001, mas muitas outras atrocidades irão acontecer nos dias futuros. E por que se tem tanta certeza disto? Porque a Bíblia afirma que o “ladrão” veio “para matar, roubar e destruir” (João 10:10). É claro que Jesus, ao se referir a esse “ladrão” não estava falando de um ladrão qualquer, mas do diabo, o inimigo de nossas almas, que, como um leão, ruge ao redor das pessoas procurando alguém para devorar (1ª Pedro 5:8).
Essa é uma certeza que se tem! Não se sabe o que vai acontecer de ruim, ou quando isto vai acontecer. Mas, sabe-se que acontecerá. Mais dias, menos dias, o mundo será surpreendido com outra desgraça. Aliás, o “11 de Setembro” virou uma espécie de sinônimo para toda e qualquer tragédia que se abata sobre as pessoas.

Por tal razão, urge que haja preparação para quando isto acontecer. Deixo claro que não estou me referindo à preparação bélica, como o desenvolvimento de armas letais que possa garantir o revide ou a construção debunker’s que sirvam de esconderijos protetores para as pessoas. Estou me referindo à preparação do espírito. Àquela que, independentemente dos acontecimentos futuros, nos deixa seguros. Nos faz acreditar que, mesmo que coisas terríveis surpreendam o mundo, o nosso futuro estará garantido, afinal, “a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3:20).
É triste relembrar os acontecimentos que ficaram conhecidos como “o 11 de Setembro”. No entanto, tais lembranças podem ser úteis. Além de nos deixar mais solidários, tornando-nos, inclusive, preocupados com as pessoas que nos cercam, têm o condão de nos fazer refletir sobre o futuro. E essa reflexão vem em forma de pergunta: Estamos espiritualmente preparados para o caso de um “11 de Setembro” se abater sobre nossas vidas?
Pense nisso.

Seja Abençoado(a)
Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

entre o amor e a liberdade

Tenho pena daquele menino,que mora no fim da rua,numa linda casa de fachada bonita..que esconde seus erros,seus mais profundos pensamentos.
Um menino que tem medo de sonhar..que tem medo de ser ele!
que vive numa prisão sem grades.sem mostrar o seu verdadeiro eu!
mais pra mim ele mostrava..pra mim nao precisava mais mascaras,por mim ele vivia..comigo ele sentia..comigo ele sonhava!!!porque a mim ele amava.

mais um dia aconteceu o que eu nunca imaginara
me vi quase dentro da prisão...aquela prisão sem grades
cercada de sonhos que nao eram meus...de uma vida que nao era minha! e lá estava eu..entre o amor e a liberdade! e logo optei pela liberdade ... e depois descobri que aquele amor era só fachada! nunca foi amor de verdade!

texto de : ivyBrito!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010



Uma das histórias mais conhecidas e mais comoventes da humanidade é o relato da vida de JóUm homem bem sucedido financeiramente, respeitado pela sociedade, que amava os filhos e era amado por estes; e que, de repente, de forma drástica, viu-se sem nada.

Além de perder suas posses, 
teve a saúde abalada, perdeu os filhos e os servos.Queria dormir, mas não tinha sono; desejou a morte, mas esta não veio. Um sofrimento terrível!

Durante o relato da vida de Jó, 
Deus passou todo o tempo em silêncio, sem responder aos questionamentos dele e sem demonstrar que estava atento ao seu estado de abandono.

Mas isto, repita-se, 
não quer dizer que O Senhor estava inerte e indiferente.
Deus sabe o que é melhor para cada um de nós! No entanto, necessário é que saibamos esperar Nele.
Ele é a resposta, e não a causa.
Jó conseguiu entender que, em meio àquele sofrimento, o Senhor o estava guardando e derramando graça sobre sua vida.
Aprendamos, pois, com Jó! independentemente da situação,
 Deus sempre estará presente!

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

sábado, 4 de setembro de 2010

Adoro setembro, as ruas começam a ficar floridas, perfumadas e coloridas pelos ipês. O sol brilha mais forte, amarelinho, no céu mais azul. Meus olhos se enchem e meu coração se alegra com essa linda poesia da natureza. E como na música eu abro a janela do meu peito para a primavera entrar com suas lindas flores enfeitando ainda mais meus dias. Oh, my sweet september!
A verdade das palavras
As palavras não substituem os atos de alguém. Uma pessoa não pode e não deve ser julgada apenas pelo que ela fala, mas sim, pelo que ela faz. As palavras devem ser avaliadas em conjunto com as atitudes do falante.
No livro de Provérbios (14:23) consta que “Todo trabalho árduo traz proveito, mas só falar leva à pobreza”. Ou seja, em toda ação “há proveito”. Entretanto, as palavras, quando ditas apenas por serem ditas, levam à penúria, isto é, levam o falante – e muitas vezes, o ouvinte – a um estado lastimável, sobretudo espiritual.

Isto nos leva a tirar duas conclusões: em primeiro lugar as palavras não podem alterar os fatos. Não se pode argumentar contra ações que não permitem contra-argumentos. O mesmo livro de Provérbios (24:12) afirma: “Se disseres: não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o soubera aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?”. Ou seja, por mais que determinadas pessoas profiram palavras bonitas, elas, na realidade, encobrem atitudes feias e reprováveis e essas atitudes é que irão prevalecer em detrimento das palavras proferidas. Não são as palavras, unicamente, que irão determinar o futuro de uma pessoa, mas as atitudes dessa pessoa.
Em segundo lugar, as palavras não são suficientes para proporcionarem uma resposta convincente. Provérbios (29:19) ensina que “O servo não se emendará com palavras, porque, ainda que entenda, não obedecerá”. Muitas vezes as pessoas querem convencer, umas às outras, com as palavras. Porém o texto transcrito mostra que em muitos momentos elas – as palavras – não são suficientes para o convencimento. É necessário algo mais! É necessário que as palavras estejam corroboradas pela vida do falante.
Note-se que o primeiro texto diz que “só palavras”, levam a pessoa a um estado lastimável. Não são as palavras, simplesmente, que provocam esse estado, mas as “
meras palavras”. É bom que se diga que o termo “meras”, aqui, não está significando simplicidade de palavras ou pobreza de vocabulário, mas, palavras que são empobrecidas pela vida do falante.
Portanto, a verdade das palavras não se resume em palavras da verdade, mas em palavras que traduzem uma vida fundada na verdade.
Que tipo de verdade estamos vivendo? Uma verdade que ratifica as palavras da verdade ou uma verdade que faz com que as palavras da verdade mostrem que a nossa verdade é uma mentira?


Seja Abençoado(a)
Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

pode-se dizer muita coisa....

Através de um olhar, pode-se dizer muita coisa....
O olhar diz mais que mil palavras, é como a imagem... assim dizem os entendidos! Os olhos são um veículo importante para despertar sentimentos e mostrar os mesmos!
Não é, portanto, falso o célebre chavão "amor à primeira vista" , porque quem acredita, isso acontece mesmo, senão dizemos "ou tenho que passar por aí de novo?"
Quando uma pessoa está apaixonada, é pelo olhar que o revela, porque ele altera-se e não há como disfarçar!
Quando se olha para a pessoa que se ama, olha-se de maneira diferente, com mais ternura e com um olhar meloso , se é que isto existe!
Por isso, hoje o poema tem como base o olhar, espero que gostem!
Declaração de Amor
 
A mais bela declaração de amor
É feita no silêncio de um olhar...
Mesmo que os lábios não se toquem...
Os olhos acabam por se beijar!
 
Tudo pode ser dito
Mesmo que não seja escrito...
Tudo pode ser falado
Basta um simples olhado!
 
Olhar nos olhos e dizer...
Tudo o que se possa sentir
Sem que uma palavra se possa ouvir
Mas mil emoções possa sofrer!
 
Dizer Amo-te através do olhar
Não é fácil de o fazer
Mas se quem recebe saber interpretar
Muita coisa poderá acontecer!
 
Os olhos acabam por se beijar...
Mesmo que os lábios não se toquem...
É feita no silêncio de um olhar...
A mais bela declaração de amor!
 
Marco Viana 
 É possível ser feliz!