quarta-feira, 6 de outubro de 2010

“sonho”.

Porque há dias em que nada parece bater certo… em que o céu, que devia ser azul, está cinzento. Onde parece que tudo à nossa volta parece desejar que não aguentemos e porque a realidade não é, nem tão bonita, nem tão simples de viver, como nos querem (ou nós mesmos queremos) fazer acreditar, pelo simples facto de nos mostrar a verdade nua e crua… criaram-se os mitos, as lendas, as fantasias, as histórias encantadas, a magia…e com tudo isto gerou-se o “sonho”.

O sonho, permite-nos continuar. Faz com que nos levantemos depois da mais dolorosa queda. O sonho dá-nos alento, enche-nos de coragem, ânimo e paixão…permite-nos fazer e alcançar coisas que jamais pensámos ser possível. Não nos deixa desistir, é o sonho que nos pega na mão e nos monta no vento. O sonho, mais do que tudo é a nossa esperança.
No entanto, não nos mostra toda a verdade, não nos dá conhecimento… não nos pode cegar, devemos apenas encará-lo como uma utopia, que todos os dias nos esforçamos por criar (e que não podemos esperar que seja a réplica do nosso sonho), mas jamais deve interferir continuamente na nossa vida.

Nenhum sonho é impossível, talvez improvável, mas não impossível… pois no mundo dos sonhos nada o é. Na dimensão de um sonho, nós somos o que queremos, no fundo, ele e o dom de sonhar é o símbolo da nossa liberdade.

Somos tão livres, que nos damos ao luxo de quebrar as fronteiras do real. Somos tão livres, que a próprias morte se torna vencível… e qual é, se é que existe, outra liberdade que nos permite isso, o desprendimento do fim, o desprendimento da mortalidade?

O fato é que nem o mais sábio dos sábios, ou a pessoa mais mundana das mundanas abdica dessa palavra “sonho”, pois no fundo, é aí que damos asas à nossa imaginação, é aí que nos criamos a nós próprios, porque pensando bem, nós somos o nosso próprio sonho.
Para mim, é o sonho que nos mantém vivos, mesmo quando tudo à nossa volta sufoca. O sonho está para além da mortalidade … é intemporal.

E enquanto o Homem sonhar...tudo será possível!

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